-
Fernando Diniz Comanda A Seleção Até A Chegada De Ancelotti
-
A CBF contrata Fernando Diniz para assumir a Seleção enquanto o italiano Carlo Ancelotti não chega.
- Por Anderson Santos
- 04/07/2023 23h36 - Atualizado há 1 ano
Na noite de terça-feira (4), Fernando Diniz, técnico do Fluminense, chegou à sede da CBF, no Rio de Janeiro, para assinar o contrato como técnico da Seleção Brasileira masculina de futebol. A notícia do convite foi inicialmente publicada no site ge.
Diniz conciliará os dois cargos, permanecendo como treinador do Fluminense e se apresentando à Seleção em datas específicas, como nos amistosos e, principalmente, nas eliminatórias para a Copa do Mundo.
"É um sonho para qualquer um. Uma honra e um orgulho enorme poder prestar serviço à Seleção. De fato é uma convocação, ainda mais do jeito que aconteceu. É um trabalho conjunto da CBF com o próprio Fluminense. Eu tenho muita convicção de que a gente tem tudo para levar isso aí adiante e fazer com que dê certo", disse Fernando Diniz.
A CBF e o Fluminense chegaram a um acordo para garantir que a situação não prejudique o clube carioca, que está disputando o Campeonato Brasileiro e se classificou para as oitavas de final da Libertadores.
A Seleção Brasileira está sem um técnico titular desde o início de 2023, quando Tite rescindiu seu contrato. Nos três amistosos disputados este ano, a equipe teve Ramon Menezes, treinador da Seleção Sub-20, como interino.
A intenção da CBF é que Diniz assuma o cargo até a chegada de Carlo Ancelotti. O presidente Ednaldo Rodrigues planeja que Ancelotti assuma a Seleção na Copa América, em junho de 2024, quando seu contrato com o Real Madrid termina.
Diniz e Ancelotti poderiam até trabalhar juntos, caso o treinador brasileiro queira continuar na comissão técnica ao lado do italiano.
O Jogo De Estreia
O primeiro compromisso do novo treinador será na abertura das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, com jogos contra a Bolívia em solo brasileiro e contra o Peru em Lima, entre os dias 4 e 12 de setembro.
Até o final de 2023, a Seleção ainda terá mais quatro partidas pelas eliminatórias, contra Venezuela, Uruguai, Argentina e Colômbia.
Treinar tanto um clube quanto a Seleção Brasileira simultaneamente não é uma situação inédita. Entre 1998 e 2001, por exemplo, Vanderlei Luxemburgo, técnico do Corinthians, e Emerson Leão, do Sport, dividiram suas responsabilidades entre a Seleção e seus respectivos clubes.